quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

A Vida

"Por muito tempo eu pensei que a minha vida fosse se tornar uma vida de verdade.
Mas sempre havia um obstáculo no caminho,
algo a ser ultrapassado antes de começar a viver, um trabalho não terminado, uma conta a ser paga.
Aí sim, a vida de verdade começaria.
Por fim, cheguei a conclusão de que esses obstáculos eram
a minha vida de verdade.
Essa perspectiva tem me ajudado a ver que não existe
um caminho para a felicidade.
A felicidade é o caminho!
Assim, aproveite todos os momentos que você tem.
E aproveite-os mais se você tem alguém especial para compartilhar,
especial o suficiente para passar seu tempo;
e lembre-se que o tempo não espera ninguém.
Portanto, pare de esperar até que você termine a faculdade;
Até que você volte para a faculdade;
até que você perca 5 quilos;
até que você ganhe 5 quilos;
até que você tenha tido filhos;
até que seus filhos tenham saído de casa;
até que você se case;
até que você se divorcie;
até sexta à noite;
até segunda de manhã;
até que você tenha comprado um carro ou uma casa nova;
até que seu carro ou sua casa tenham sido pagos;
até o próximo verão,
outono, inverno;
até que você esteja aposentado;
até que a sua música toque;
até que você tenha terminado seu drink;
até que você esteja sóbrio de novo;
até que você morra;
E decida que não há hora melhor para ser feliz do que AGORA MESMO...

Lembre-se:
"Felicidade é uma viagem, não um destino".

"A Lição do fogo"

Um membro de um determinado grupo, ao qual prestava serviços regularmente, sem nenhum aviso, Deixou de participar de suas atividades.

Após algumas semanas, o líder daquele grupo decidiu visitá-lo. Era uma noite muito fria.

O líder encontrou o homem em casa sozinho, sentado diante da lareira, onde ardia um fogo brilhante e acolhedor.
Adivinhando a razão da visita, o homem deu as boas-vindas ao líder, conduziu-o a uma grande cadeira perto da lareira e ficou quieto, esperando.
O líder acomodou-se confortavelmente no local indicado, mas não disse nada.
No silencio serio que se formara, apenas contemplava a dança das chamas em torno das achas de lenha, que ardiam.
Ao cabo de alguns minutos, o líder examinou as brasas que se formaram e cuidadosamente selecionou uma delas, a mais incandescente de todas, empurrando-a para o lado.
Voltou então a sentar-se, permanecendo silencioso e imóvel.
O anfitrião prestava atenção a tudo, fascinado e quieto.
Aos poucos a chama da brasa solitária diminuía, ate que houve um brilho momentâneo e seu fogo apagou-se de vez.
Em pouco tempo o que antes era uma festa de calor e luz, agora não passava de um negro, frio e morto pedaço de carvão recoberto de uma espessa camada de fuligem acinzentada.
Nenhuma palavra tinha sido dita desde o protocolar cumprimento inicial entre os dois amigos.
O líder, antes de se preparar para sair, manipulou novamente o carvão frio e inútil, colocando-o de volta no meio do fogo.
Quase que imediatamente ele tornou a incandescer, alimentado pela luz e calor dos carvões ardentes em torno dele.
Quando o líder alcançou a porta para partir, seu anfitrião disse:
- Obrigado. Por sua visita e pelo belíssimo sermão. Estou voltando ao convívio do grupo. Deus te abençoe!

Reflexão: Aos membros de um grupo vale lembrar que eles fazem parte da chama e que longe do grupo eles perdem todo o brilho. Aos lideres vale lembrar que eles são responsáveis por manter acesa a chama de cada um e por promover a união entre todos os membros, para que o fogo seja realmente forte, eficaz e duradouro.

(Autor desconhecido)

É Natal...


Para falar do Natal, não existem segredos, basta olhar para dentro de nós mesmos. No Natal, estamos propícios a amar mais, ter mais carinhos, ser mais solidários. É o que nos envolve, este Espírito Natalino. Mas vejamos o mundo num foco mais nítido - isso ocorre somente nesta época do ano. O nascimento de Jesus Cristo tem o poder de causar essa transformação em nós. Época em que surgem milhares de voluntários, pessoas fazendo seus donativos, pessoas se abraçando, trocando calor humano com seus entes queridos. Eu vejo muita gente se engrandecer diante desse espírito, mas eu somente tenho a perguntar: - Por que?

Porque essas coisas só ocorrem no mês de Dezembro? Será um mês sagrado? Será que é tão difícil sermos assim o ano inteiro? Todos os dias de nossas vidas, nós devemos amar uns aos outros, respeitar uns aos outros, sermos solidários. O mundo não funciona somente no Natal, as crianças não necessitam de carinho, apenas no Natal, os necessitados, não passam fome, não sentem frio apenas no Natal. Eu quero olhar o Mundo e poder ver isso todos os dias.

Se Deus me concedesse um desejo, desejaria que nascesse um Jesus Cristo todos os dias.

AFIANDO O MACHADO...

Conta-se que um jovem lenhador ficara impressionado com a eficácia e
rapidez com que um velho e experiente lenhador da região onde morava,
cortava e empilhava a madeira das árvores que derrubava.
O velho lenhador era um homem tranqüilo, saudável, bem relacionado com
todos e era tido como uma pessoa de coração bom, além de ser considerado
o melhor lenhador de toda a redondeza.

O jovem admirava-o e seu desejo permanente era de, um dia, tornar-se tão
bom, senão melhor, que aquele homem, no ofício de madeira.

Certo dia, aquele jovem, finalmente, decidiu ir procurar o velho lenhador no
propósito de aprender com quem mais sabia, e assim tornar-se o melhor
lenhador que aquela cidade já tinha ouvido falar.
Passados alguns dias daquele aprendizado, o jovem resolvera que já sabia
tudo e que aquele velho não era tão bom quanto falavam. Sendo assim, o
jovem decidira afrontar o velho lenhador, desafiando-o para uma disputa: em
um dia de trabalho, quem cortaria mais árvores.
Aquele velho lenhador aceitou, sabendo que seria mais uma oportunidade de
dar uma lição no jovem arrogante. E assim fizeram. Reuniram testemunhas,
formaram comissão julgadora, organizaram torcida, delimitaram as áreas
onde seriam cortadas as árvores e, no dia escolhido para o confronto, lá se
foram os dois decidir quem seria o melhor.

De um lado, o jovem, forte, robusto e incansável, mantendo-se firme, cortava
as suas árvores. Do outro, o velho lenhador, desenvolvendo o seu trabalho,
silencioso, tranqüilo, também firme e sem demonstrar nenhum cansaço.

Num dado momento, o jovem olhou para trás a fim de ver como estava o velho
lenhador e qual não foi a sua surpresa, ao vê-lo sentado. O jovem riu e pensou:
Além de velho e cansado, está ficando tolo ; por acaso não sabe ele que
estamos numa disputa? E assim, ele prosseguiu cortando lenha sem parar,
sem descansar um minuto.

Ao final do tempo estabelecido, encontraram-se os dois e os representantes
da comissão julgadora foram efetuar a contagem e medição e, para admiração
de todos, foi constatado que o velho havia cortado quase duas vezes mais
árvores que o jovem desafiante.

Este, espantado e irritado, ao mesmo tempo, indagou-lhe qual o segredo para
cortar tantas árvores, se, uma ou duas vezes que parara, apenas para olhar,
lhe vira sentado bem tranqüilo, enquanto ele não parou um só minuto. O velho,
sabiamente respondeu:
Todas as vezes que você me via sentado, eu não estava simplesmente parado,
descansando; Eu estava afiando o meu machado!